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quinta-feira, 31 de março de 2016

Atletismo: Estamos próximos do limite?

AFP PHOTO/FRANCISCO LEONG
O Ser Humano sempre teve ambição em ser mais rápido, mais forte. Em nossa era contemporânea, isso é evidente na forma dos recordes, na incessante busca em cravar o nome na história, de poder se valer do título de homem mais rápido do mundo, de homem mais forte do mundo e todas as glórias que tal nomeação trazem. 

Essa faceta da natureza humano é contemplada em grande estilo, pela prova mais nobre do atletismo. Os 100 metros rasos, a prova onde se define o mais rápido da modalidade, onde os atletas atingem as maiores velocidades, superiores a 40 Km/h em seu ápice. Atletas de sprints possuem musculatura mais desenvolvida que atletas de provas de fundo, justamente por necessitarem de potência para a "explosão" de velocidade. 

Foto: Divulgação
O jamaicano Usain Bolt assombrou o mundo quando em 2009 no mundial de Berlin, cravou 9,58s contra a marca anterior conseguida também por ele nas Olimpíadas de Pequim em 2008, na ocasião Bolt fez 9,69s na final olímpica dos 100 metros.

Com isso à época, acendeu a discussão: Qual o limite do Ser Humano? Estamos próximos de ver alguém atingir um tempo impossível de ser superado? Estamos próximos ao nosso limite, físico e fisiológico? 

Ao longo de toda a história dos esportes modernos (tal modernização atribuída aos ingleses), marcas tidas como melhores do mundo tiveram evolução surpreendente. Se contarmos os 11s de William MacLaren nas 110 jardas (100,58m) em 1867 antes da instituíção da IAAF, passando pelo primeiro record da era IAAF, 10,6s do americano Donald Lippincott em 1912 e já na distância atual de 100 metros, chegando aos 10,1s de Willie Williams em 1956, ou o tempo de Carl Lewis em 1988 nas Olimpíadas de Seul de 9,92s já na era de cronômetro automático, houve uma queda abrupta nas marcas.

É verdade que ao longo do tempo com o avanço tecnológico, vários fatores ajudaram na quebra de recordes tais como, pistas mais velozes, sapatilhas com melhor aderência e transferência de energia, cronometragem mais fiel ao real, blocos de saída, métodos de treinamento, aparelhos para melhora de performance, nutrição, o avanço da ciência do esporte, enfim os 100 metros rasos de hoje são completamente diferentes daqueles praticados a 100 anos. Mas até que ponto essa evolução cientifico/tecnológica continuará quebrando a barreira do homem mais rápido do planeta? Esperemos os próximos capítulos desta rica história.


Referência
  • iaaf.org  

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