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segunda-feira, 13 de junho de 2016

"Mão" na conciência

Getty Images
Mais um vexame para o futebol brasileiro? Não!

Ganhamos mais uma vez, com perdão ao trocadilho infame, uma "mão" para rompermos com as velhas estruturamos e ingressarmos na modernidade aí imposta do futebol e evoluirmos, não podemos lutar contra, ou jogamos o jogo moderno ou ficaremos nas glórias do passado; Claro que devemos nos orgulhar de nossas conquistas ainda por ninguém alcançadas, o fato é que tais glórias não nos dão passaporte para as conquistas futuras, apenas por possuirmos uma "camisa que enverga o varal".

Ultimamente estamos colecionando recordes medíocres e indigestos para o "país do futebol" *(aqui faço um comentário pessoal, talvez a prepotência com que agimos, pois somos afinal de contas pentacampeões, nos impede de enxergar a realidade do esporte).

A culpa do que ocorreu ontem não é 100% do Dunga ou de sua comissão, o mal maior é o desprezo total organizacional por anos, o palanque político que a confederação se tornou, a caixa registradora que os "amistosos" se tornaram, fatores que contribuem para um distanciamento da população e talvez jogadores com a "canarinho". 

O problema é estrutural, trocar nomes e não a mentalidade, reestruturar o esporte no país em todos os seus âmbitos e não apenas medidas paliativas no alto da pirâmide, as bases do futebol ficam relegadas a um plano inferiorizado, quando deveriam ser o ponto máximo da reforma em resposta ao 7 x 1 que está prestes a completar dois anos e que teve nova página escrita na Copa América do Centanário, onde o Brasil fez um 7 x 1 no Haiti e teve o respeito de volta ilusoriamente até sermos atingidos com o fato de que não fomos capazes de marcar gol em Equador e Peru. Hoje nos equiparamos ao grupo de baixo da América do Sul e fomos os culpados por isso.

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